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25/05/2021 - Notícias antes da mesa 1

 

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Arte à mesa

Poesia e canção trazem momentos culturais para o II Seminário Internacional e IV Jornada da Agricultura Familiar

 

Se, por um lado, a identidade é o elemento que nos diferencia e constrói a nossa singularidade enquanto seres humanos, por outro lado, a cultura tem o papel unificador.

 

A cultura nos faz sociais, nos faz em grupos, nos dá pertencimento, nos dá essa comunidade”, explica Rafael Echeverri, pesquisador de políticas de desenvolvimento e identidade dos territórios da Universidade de Córdoba, na Espanha.

 

Nestas edições do II Seminário Internacional e IV Jornada da Agricultura Familiar, que pela primeira vez aconteceram online e simultaneamente no Brasil, Colômbia, Portugal, México,  Espanha e França, antes das apresentações dos palestrantes de cada mesa, mostras de vídeos de poemas e canções nos convidam a conhecer a cultura da união, da coletividade e do pertencimento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e dos integrantes da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos.

 

A curadoria do momento cultural foi realizada por Acácio Zuniga Leite, do Núcleo de Estudos Agrários (Neagri) e do Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares (CEAM) da Universidade de Brasília (UnB), e Anderson Silva, doutorando na Universidade Federal de Goiás (UFG).

 

No Painel de Abertura, ocorrido no dia 19 de maio, versos e voz de Charles Trocate, escritor, filósofo, educador popular e integrante da direção nacional do Movimento pela Soberania Popular na Mineração (MAM) conduzem uma “conversa com imperfeito”, enquanto Ícaro Matos nos guia com edição de imagens que nos fazem passear pelos territórios, voar e “avistar a nuvem mudando o rumo das montanhas”.

 

Ver vídeo atividade cultural Mesa Abertura dia 19 maio: https://www.youtube.com/watch?v=D68Yf8iiw9k

 

 

O vídeo-poema abriu espaço para Cidonea Deponti, professora e pesquisadora da Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC) e da Rede Brasileira de Pesquisa e Gestão em Desenvolvimento Territorial (RETE Brasil), que realizou a moderação do Painel de Abertura Territórios Rurais, Sistemas Alimentares e  Agenda 2030:  uma nova geração de políticas para o desenvolvimento territorial.

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A poesia de Trocate também antecedeu a primeira mesa do evento  - uma nova geração de políticas com enfoque territorial: quais os caminhos para o seu desenho e implementação? -, ocorrida no dia 26 de maio. Em seu segundo vídeo-poema, Trocate nos leva ao “campo desse campo”, com imagens do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) registradas por João Laet e também editadas por Ícaro Matos.

 

A obra artística foi dedicada à memória de Frei Henri des Rosiers, que morreu em 2017, na  França, em decorrência de causas naturais. Frei Henri era advogado e coordenador da Comissão Pastoral da Terra da Região Xinguará, no Pará, Norte do Brasil. Foi um dos principais defensores dos direitos dos trabalhadores rurais e camponeses na região de fronteira agrícola da Amazônia brasileira e nome atuante na luta contra o trabalho escravo no Brasil.

 

A homenagem de Trocate abriu espaço para a moderação da primeira mesa realizada pela professora e pesquisadora Betty Rocha, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e da RETE Brasil, que iniciou a moderação também rendendo homenagem e agradecimentos às trabalhadoras e trabalhadores do campo pelo seu dia, comemorado em 25 de maio.

 

Ver vídeo atividade cultural Mesa 1 dia 26 maio: https://www.youtube.com/watch?v=4fSPSbcb9PI

 

 

“Eu peço licença para aproveitar a oportunidade e prestar uma homenagem aos trabalhadores e trabalhadoras rurais pelo seu dia ontem. Mulheres e homens do campo e da cidade responsáveis por produzir os alimentos que chegam em nossas mesas. A vocês, nosso muito obrigado”, homenageou Betty Rocha.

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Antes da mesa 02: Agricultura Familiar, sistemas Agroalimentares e agenda 2030, ocorrida no dia 02 de junho com a moderação do professor e pesquisador José Paulo Pietrafesa, da Universidade Federal de Goiás (UFG), as vozes de integrantes do MST formam coro em um canto pela Fantasia, canção do cantor, compositor e escritor Chico Buarque, que abriu o vídeo-canção recitando trecho do livro Terra, de José Saramago.

 

“Não necessitamos caridade. O que necessitamos, é uma justiça que se cumpra e um direito que nos respeite.”

 

Registros visuais feitos pela brigada audiovisual Eduardo Coutinho, Marmitas Solidárias, Agentes populares de saúde e pelo MST sobrepõem as vozes das trabalhadoras e trabalhadores rurais sem terra. O vídeo-canção editado por Fábio Carvalho é um convite à luta pelo “o direito de sonhar”, defendido pelo escritor e jornalista uruguaio Eduardo Galeano.

 

“O direito de sonhar, não faz parte dos 30 direitos humanos que as Nações Unidas [ONU] proclamaram no final de 1948. Mas, se não fosse por causa do direito de sonhar, e pela água que dele jorra, a maior parte dos direitos morreria de sede. Deliremos, pois, por um instante. O mundo, que está de pernas para o ar, vai ter de novo os pés no chão”.

 

Ver vídeo atividade cultural Mesa 2 dia 02 junho: https://www.youtube.com/watch?v=hA4BCZJY_BM

 

 

Antes da mesa 03: perspectivas para o desenvolvimento dos territórios rurais: proposta de trabalho da rede de redes, última atividade do II Seminário e IV Jornada, ocorrida no dia 09 de junho sob a moderação do professor e pesquisador Sérgio Sauer, do Programa de Pós-graduação em Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural da Universidade de Brasília (PPGMader) e da Rede de Estudos Rurais, a Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos ergueu suas vozes contra o progresso que devasta a terra e em defesa da paz para a natureza.

 

Ver vídeo atividade cultural Mesa 3 dia 09 junho: https://www.youtube.com/watch?v=ziabg7iDeMo

 

 

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