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07/06/2021 - Notícias antes da mesa 3

 

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Redes de cooperação para o desenvolvimento dos territórios rurais

Última mesa do II Seminário Internacional e IV Jornada da Agricultura Familiar apresentará temas para pesquisas conjuntas entre Núcleos e Redes

 

Na próxima quarta-feira, 09/06, o II Seminário Internacional e IV Jornada da Agricultura Familiar apresentam a mesa “Perspectivas para o desenvolvimento dos territórios rurais: proposta de trabalho da Rede de Redes". A mesa é a terceira e última atividade do evento, e acontecerá às 17h, com transmissão Ao Vivo pelo canal do YouTube do Programa de Pós-graduação em Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural (PPGMader-UnB), pelo canal da Rede de Estudos Rurais e pelo Facebook da Rede Brasileira de Pesquisa e Gestão em Desenvolvimento Territorial (Rete Brasil).

 

Participam da conversa Acácio Zuniga Leite, presidente do Núcleo de Estudos Agrários (Neagri) e da Associação Brasileira de Reforma Agrária (ABRA); Flaviane Canavessi, presidente do Núcleo de Agroecologia da Universidade de Brasília (Nea - UnB); Jean François Le Coq, coordenador geral da Rede de Políticas Públicas e Desenvolvimento Rural em América Latina (PP-AL); Juan Patrício Molina, coordenador geral da Rede Gestão Territorial para o Desenvolvimento Paz Colômbia (GTD-Paz); Mireya Valencia, presidente da Rede Brasileira de Pesquisa e Gestão em Desenvolvimento Territorial (RETE Brasil); Ramonildes Gomes, presidente da Rede de Estudos Rurais e Rafael Echeverri, presidente da Rede Gestão Territorial para o Desenvolvimento Rural do México (Rede GTD México).

 

A moderação da mesa será realizada por Sérgio Sauer, presidente do Observatório de Conflitos Socioambientais do Matopiba, e membro-diretor da Rede de Estudos Rurais e do Programa de Pós-graduação em Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural da UnB (PPGmader).

 

Rede de Redes

 

No último encontro, os coordenadores e presidentes das Redes e Núcleos de pesquisa organizadores da Jornada Internacional apresentaram suas instituições e propostas de temas para trabalhos conjuntos. O objetivo da mesa é fomentar a cooperação em redes, que são compostas por professores e pesquisadores do Brasil, Colômbia, México, Espanha, Portugal e França.

 

Somente as Redes de Gestão Territorial Para o Desenvolvimento Rural (GTD Paz Colômbia, GTD México e RETE Brasil) reúnem consultores e pesquisadores de aproximadamente 150 instituições de ensino superior da América Latina. “A gente tem construído uma rede de redes com muitas pesquisadoras e pesquisadores fazendo parte dessa estratégia, e pensando, principalmente, quatro grandes dimensões de desenvolvimento”, enumera Mireya Valencia, presidente da RETE Brasil.

 

A primeira dimensão é a da segurança alimentar e dos sistemas alimentares. De acordo com Valencia, “é um tema que vem impressionando muito os pesquisadores da RETE (...) É um tema que cria muita discussão e é muito relevante pela situação atual que tem se aprofundado em termos de fome no mundo”, destaca.

 

Outra dimensão de desenvolvimento abordada nas pesquisas das “redes de Redes” é o do desenvolvimento tecnológico. Ainda de acordo com Valencia, os estudos das redes de Redes têm se dedicado a entender as ambivalências do desenvolvimento das tecnologias digitais.

 

“Como esse desenvolvimento cria também uma grande desigualdade no acesso às comunidades, nesse caso rurais, a esse tipo de tecnologias, mas também como esse desenvolvimento tecnológico pode chegar a apoiar outros fluxos, outros mercados, outras formas de essas pessoas das comunidades rurais se inserirem produtiva e socialmente”, explica.

 

As duas últimas dimensões de desenvolvimento investigadas pelas “redes de Redes” são relação campo-cidade e a sustentabilidade que, segundo Valencia, é “um tema guarda-chuva, que é transversal a todos (os demais temas)”, conclui.

 

De acordo com Sergio Schneider, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e pesquisador membro RETE Brasil, o trabalho em rede é uma oportunidade para o crescimento.

 

"A primeira grande vantagem é a troca de conhecimentos, troca de experiências, a construção do conhecimento coletivo. Segundo ponto, a resposta para o mundo é mais solidariedade e mais cooperação, e não mais concorrência”, defende Schneider.

 

Entrando na rede

 

Além de apresentar as redes de pesquisas durante a mesa que acontece às 17h da  próxima quarta-feira (09/06), os pesquisadores representantes das instituições também darão instruções para os interessados em fazer parte dos Núcleos e Redes que constituem a rede de Redes. Podem solicitar afiliação estudantes de pós-graduação e graduação, professoras e professores e demais pesquisadores interessados nas temáticas.

 

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